Crítica | Quadrinho ‘Sangue Seco Tem Cheiro de Ferro’ na POC Con 2021

Sangue Seco Tem Cheiro de Ferro é uma distopia solitária, na qual todos os caminhos levam à nostalgia. É a sensação de observar a carcaça do que era o futuro se movimentando.

O quadrinho foi selecionado pelo edital Des.Gráfica do MIS – Museu de Imagem e Som de São Paulo em 2019. A edição do MIS esgotou, mas o quadrinho foi relançado na última edição da Comic Con Experience.

sangue seco tem cheiro de ferro Capa da edição Des.Gráfica do MIS - otageek
Capa da edição Des.Gráfica do MIS de Sangue Seco tem Cheiro de Ferro.

Amanda Miranda faz um quadrinho bem experimental, que já é comum para a autora, com um texto bem forte mostrando uma garota buscando conforto e segurança em um futuro distópico, cheio de destruição. 

Em um quadrinho que conversa muito com os dias atuais, uma menina cercada por escombros e tristeza tenta se lembrar de dias melhores. E é inevitável entender esse sentimento enquanto nos recordamos dos dias antes da pandemia. 

sangue seco tem cheiro de ferro capa ccxp19 - otageek
Capa do lançamento da CCXP19.

Apesar de ser bem curta, é uma história que diz muito e te faz pensar sobre o que estamos vivendo e para onde vamos daqui para frente. 

Essa e muitas outras histórias estão disponíveis gratuitamente na Gibiteca Digital da POC Con. Apoie os quadrinistas brasileiros! 

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Matheus Cassadante
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