Crítica | Project Power: filme com Rodrigo Santoro estreia na Netflix

Na tentativa de trazer novidades às histórias de pessoas super-poderosas e possibilitando ampliar ainda mais seu catálogo de filmes, a Netflix lançou, nessa Sexta-feira (14), seu mais novo thriller de ação: Project Power.

Na tentativa de trazer novidades às histórias de pessoas super-poderosas e possibilitando ampliar ainda mais seu catálogo de filmes, a Netflix lançou, nessa Sexta-feira (14), seu mais novo thriller de ação: Project Power.

Dominique Fishback, jamie Foxx e Joseph Gordon-Levitt em foto promocional do filme

Dirigido pela dupla Henry Joost e Ariel Schulman, com roteiro de Mattson Tomlin, o longa ainda reúne um elenco de primeira: Jamie Foxx, Joseph Gordon-Levitt e Rodrigo Santoro.

A história se inicia com a chegada de uma nova droga em Nova Orleans, a Power. Sendo ingerida, a pílula dá ao usuário a possibilidade de ganhar um superpoder por apenas cinco minutos. Entretanto, se for a sua primeira vez, a pessoa não sabe qual poder de fato vai adquirir ou, pior, isso poderá até levá-la à morte.


Bem, a trama gira entorno de três personagens principais: Art (Jamie Foxx) é um ex-soldado que busca de todas as formas encontrar a sua filha, a qual foi raptada pelo criador da substância; Frank (Joseph Gordon-Levitt) é um policial que utiliza secretamente a droga para combater os bandidos, que estão cada vez mais poderosos, e Robin (Dominique Fishback) é uma jovem que tem o sonho de se tornar uma estrela do rap, mas vive da venda da substância para proporcionar uma ajuda à sua mãe.

Os primeiros momentos do filme são interessantíssimos, principalmente a primeira cena de luta do personagem do Foxx contra um traficante que ingere a famosa pílula. A cena é bem construída e nos dá o senso de urgência que o momento tanto precisava. E digo mais… os efeitos especiais usados para demonstrar o poder do tal traficante são bastante realistas e até melhores do que vimos em muitos filmes do gênero.

Homem pegando fogo

O roteiro de Tomlin é simples, mas é coerente e amarra a história de modo satisfatório. Além do mais, por se tratar de um roteiro original, é valido destacar um ponto: o tempo que o usuário tem para utilizar o poder após ingerir a pílula. Assim, o filme se obriga a ser veloz e ter um senso de urgência naquele momento, pois o usuário da “power” tem apenas cinco minutos para usufruir de sua habilidade.


A ação é boa e empolga em alguns momentos. Por mais que eu tenha me sentido perdido em algumas cenas, no geral elas são eficientes e aceitáveis se entendermos a proposta cinematográfica feita pelos diretores. Além disso, a dupla também trabalha muito bem a sua paleta de cores e traz, em suas cenas de ação, uma ideia bem próxima da cinematografia e ideias de Zack Snyder (300 e Batman vs Superman).
Foxx

e Levitt estão em suas zonas de conforto e, por isso, entregam atuações seguras as quais cumprem bem com a proposta de seus personagens. Já Dominique Fishback acaba se destacando um pouco mais devido a seu ótimo carisma, mesmo atuando com grandes astros. Entretanto, o nosso Rodrigo Santoro infelizmente tem pouco tempo de tela e traz um personagem completamente caricato de um vilão genérico.

Rodrigo Santoro segurando duas pílulas

O longa ainda conta com alguns easter eggs da cultura pop: além de citar Batman & Robin num momento especifico, a personagem Robin (Fishback) utiliza as cores do próprio personagem da DC Comics e, em outro momento, somos presenteados com um “lance” de Clint Eastwood.


Project Power chegou no momento certo para entreter e divertir nessa terrível situação pela qual estamos passando. E como os grandes super-heróisdos quadrinhos ainda não retornaram para as telonas, conferir essa história diferente de pessoas super-poderosas acaba sendo um tanto quanto necessária.

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Lucas Almeida
Lucas Almeida
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