Crítica | Howl – Quem tem medo do Lobo Mau?

Howl poderia ser um jogo bom, mas é mais tedioso que Paints Quest.

Howl tem uma proposta até interessante: ser um jogo de estratégia point-and-click quase adventure, já que você vai angariando perícias e pontos à medida que mata inimigos (leia-se lobos, o que dá o nome onomatopaico do jogo) e passa de fase com o mínimo possível de turnos. 

Pequeno mapa do jogo

A cada turno, você pode andar no máximo 3 casas em L como o cavalo de xadrez ou mesmo em linha reta. Há três comandos para o personagem além de andar: Atirar (com flecha), aguardar (não fazendo nada durante um turno) ou disparar uma esfera de impacto no lobo, dando um “chega pra lá” nele, sendo inclusive letal para ambos quando faz um colidir com o outro. 

Movimentos e ações do jogo

Você habita uma época medieval e o cenário a la 8 bits remete a uma ambientação no melhor estilo Sherwood. À medida que avança, o personagem ganha pontos não apenas pela quantidade de lobos que matou, mas se consegue terminar a cena com o mínimo de turnos possível. A isso se dá o nome de Profecia, e você deve terminar a cena no número estipulado de turnos por cena para concluir a profecia.

Pontuação conhecida como profecia no jogo

Isso inclui andar pouco, o mínimo de casas possível, sendo que muitas vezes o personagem ficará parado, para atirar ou simplesmente esperar os lobos passarem ou se posicionarem. Duas patadas são o suficiente para tirá-lo de jogada. 

Tutorial do comportamento inimigo no jogo

Sendo assim, o jogo não varia muito a partir de então. Não tem o charme e a poesia de um bom adventure nem a ambientação de um MMO ou um RTS (Real Time Strategy – Estratégia em Tempo Real); talvez  o cacoete mental de um bom jogo de estratégia no estilo Block Puzzle (Tetris) mas sem a adrenalina do estilo.

Confidência e Crânios - mais uma tabela de pontuação do jogo

Se você quer perder tempo com Howl, saiba que existem jogos melhores de estratégia até para celular. Talvez um bom Hidden Object tenha mais imersão e por isso dê mais adrenalina – pasmem!

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Claudio Siqueira
Claudio Siqueira

Escritor, poeta, Bacharel em Jornalismo e habitante da Zona Quase-Sul. Escreve ao som de bits e póings, drinkando e smokando entre os parágrafos. Pesquisador de etimologia e religião comparada, se alfabetizou com HQs. Considera os personagens de quadrinhos, games e animações como os panteões atuais; ou ao menos, arquétipos repaginados.

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