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Crítica | ‘Hammerwatch’ e suas hordas de monstros
Desenvolvido e publicado pelo estúdio sueco Crackshell, Hammerwatch foi lançado em 2013 para PC, Linux e Mac, porém apenas em dezembro de 2017 teve seu lançamento para Nintendo Switch, Playstation 4 e Xbox One.
Mas vamos explicar o jogo. Hammerwatch é um hack ‘n slash estilo 8-bit com câmera estática estilo Diablo. Nele você pode escolher entre sete classes e deve se aventurar pelos calabouços e corredores escuros de um Castelo ou desbravar o Templo do Sol. O jogo parece simples, mas não é. Então vem comigo descobrir o que faz Hammerwatch um ótimo jogo!
História e talvez um… plot?
Jogos como este não têm a necessidade de um plot. No início do jogo você e seus amigos se encontram em uma masmorra com uma ponte quebrada, porém apenas você conseguiu atravessar e uma frase “A pequena ponte atrás de você está quebrada… não deve haver uma saída deste lugar” aparece e seu objetivo é sair vivo do castelo. Pronto, esse é o plot.
Eu sei que às vezes pode parecer desanimador um jogo com uma história tão simples, contudo Hammerwatch resgata aquele estilo de jogo muito parecido com Gauntlet, inclusive algumas fases bônus têm o mesmo estilo de layout do jogo.
O estúdio Crackshell viu que apenas uma campanha não era o bastante e resolveu colocar em sua atualização uma nova história no jogo, o Templo do Sol. Com novas side quests, novos inimigos e três chefes, agora você começa no deserto e vai desvendando os segredos das pirâmides.
Jogabilidade, modos de jogo e replay
Em Hammerwatch você tem a sua disposição sete classes, sendo elas o Paladino, Mago, Arqueiro, Bruxo, Ladrão, Sacerdote ou Feiticeiro. Cada uma delas começa com uma habilidade especial e um ataque primário. Todos têm características e habilidades únicas que fazem cada gameplay um novo desafio.
O mago, por exemplo, não tem muita vida, porém suas magias são perfeitas para destruir monstros em área. O arqueiro se movimenta bem e consegue manter distância de todos os inimigos, já o sacerdote tem ataque e velocidade média, mas ele pode se curar.
Cada campanha também altera onde você pode dar o upgrade nas habilidades e equipamentos do seu personagem. Dentro do castelo, cada andar guarda alguns vendedores que irão melhorar seu herói. Já na campanha Templo do Sol, no vilarejo você vai encontrar os vendedores, mas eles precisam de minérios para oferecer novos upgrades. Esses minérios são encontrados dentro das pirâmides.
Não pense que você terá que passar por tudo isso sozinho. Hammerwatch aceita co-op tanto local quanto online até 4 pessoas. Infelizmente o jogo não possui New Game Plus. Após terminar uma campanha, seu herói não pode ser utilizado em outra. Além das duas campanhas, você também tem o modo Survival e Defend the Tower.
Gráficos, trilha sonora e sons
Tendo um gráfico puxado pro 8-bits, o jogo consegue te prender por horas com as hordas de inimigos, os detalhes no castelo e nas pirâmides. Tudo no jogo foi feito com cuidado e os pequenos detalhes chamam a atenção. As habilidades únicas de cada herói foram reforçadas com as animações, nada muito genérico e tudo bem feito.
Não existe um bom jogo sem uma boa trilha sonora. As músicas nos fazem imergir mais ainda dentro de um jogo e Hammerwatch faz isso muito bem. Abusando dos sintetizadores, o jogo trás um estilo de música gostoso de ouvir, ao mesmo tempo ele não chama a atenção ao ponto de tirar sua concentração no jogo, mas faz você lembrar dela o tempo todo.
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STOP, HAMMER TIME!
Hammerwatch entrega uma ótima experiência de hack ‘n slash com grandes hordas de inimigos, uma trilha sonora cativante e uma jogabilidade frenética. As sete classes ajudam a querer fazer as campanhas uma segunda vez com um outro herói.
Jogando sozinho às vezes pode ser bem monótono e repetitivo, portanto o multiplayer local ou online dá uma nova vida e faz o jogo se tornar mais divertido. Então, se você procura algo pra jogar com os amigos que seja divertido, você precisa apostar em HAMMERWATCH!
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