Crítica | Gigabash e a volta do kaiju

Gigabash bebe da fonte de jogos como King of the Monsters e trás o melhor do kaiju novamente para os vídeo games, e se você gosta de monstros, robôs gigantes, esse jogo vai te divertir por um bom tempo!

Eu me lembro na minha infância, quando os heróis japoneses de tokusatsu, como Flashman, Changeman, Ultraman e os filmes do estilo kaiju ganhavam as telas como Godzilla, Ultraman e o famoso King Kong. Alguns jogos foram criados com essa temática, entre eles temos os jogos de Power Rangers e Kamen Raider representando o universo tokusatsu, e King of the Monsters e a série de jogos Rampage World Tour, que traziam um pouco do universo kaiju.

Tivemos também um jogo do Godzilla em 2014, mas apenas com o modo single player. Foi então que a Passion Repblic Games se inspirou em jogos no estilo brawler e criou o Gigabash! Trazendo um pouco do estilo King of the Monsters, porém com uma jogabilidade mais arrojada e personagens inspirados no melhor estilo kaiju.

Gigabash prédio
Até os prédios dos jogos são armas nas mãos certas

O jogo conta com um modo história singelo, mas presente, contando a história de quatro principais personagens do jogo. Não espere algo profundo e surpreendente, afinal, todo kaiju tem uma trama extremamente clichê, e Gigabash não foge dessa regra.

A jogabilidade é bem simples, alguns personagens podem parecer um pouco travados no inicio, mas logo se acostuma. O jogo conta com 10 personagens, indo de monstros até robôs gigantes no melhor estilo tokusatsu. Cada um dos personagens tem jogabilidade e ataques únicos, e Gigabash pode ser jogado em até 4 jogadores, tanto online quando local.

Como todo bom e velho jogo inspirado em kaiju, Gigabash entrega um cenário com cara de maquete intencionalmente, para dar aquela sensação de filmes antigos do Godzila. Entretanto, existe um cuidado em cada construção, afinal, todos os prédios no cenário podem, e muitas vezes serão, ser destruídos durante o combate furioso dos personagens.

Gigabash cenário maquete
O cenário do jogo é propositalmente feito lembrando maquetes de kaiju

A trilha sonora também não passa batido, trazendo aquelas músicas japonesas de tokusatsu, principalmente na apresentação de alguns personagens, o jogo conta com músicas divertidas que têm seu charme.

O jogo diverte, seus 10 personagens têm características únicas, porém um modo história maior ainda faz falta, você tem apenas a história de quatro personagens, por mais que seja divertido, o modo história totaliza algo perto de 2 horas de gameplay.

O modo história de mais personagens também poderia ser incluído, enriquecendo a lore do jogo dos outros que são interessantes, mas não tem a sua história explorada. Infelizmente, o jogo ainda não tem um grande público ativo jogando online, você pode demorar um pouco pra achar alguém no PS4/PS5 pra jogar online, sendo mais fácil encontrar partidas na versão de PC.

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Mas a grande pergunta é: Gigabash vale a pena?

E a resposta é simples, SIM! mesmo com um pequeno modo história e com um foco no multiplayer, o jogo é divertido para jogar com os amigos, tanto local quanto online. Os personagens são únicos e trazem uma nostalgia para os fás de monstros e robôs gigantes. O cuidado em fazer tudo parecer como eram produzidos os cenários dos filmes estilo Godzilla nos anos 60 é claramente visto perceptível. Apenas espero que seja incluído o modo história de outros personagens e, quem sabe, um cross-play pra ter mais gente jogando.


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Podem me chamar na PSN também, estamos jogando a Ladder do Diablo 2 Resurrected no PS4. Abraço pra todo mundo e FUI!

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Pedro Hilário
Pedro Hilário

Nerd, gamer, amante de HQs, filmes de terror, colecionador de CDs de bandas que ninguém conhece, barman e Streamer. Prazer, eu sou Hilário.

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