Crítica | Florence

O amor é um tema raramente explorado nos videogames, por razões práticas. Mas além do romance, Florence é sobre se redescobrir, mesmo que você ache que seja tarde demais pra isso.

Trata-se de um tipo de novel interativa, com ilustrações bonitas e discretas apresentadas sem texto ou diálogo. Em geral, você deve executar pequenas tarefas para avançar para o próximo nível.

O jogo aborda a vida cotidiana entre arrumar o quarto, comprar mantimentos, escovar os dentes… esses literalismos do jogo alternam entre ritmos de atração e rejeição, intimidade e estranhamento, toque e separação, que se desenrolam em diferentes escalas em todos os relacionamentos românticos.

Florence: Half-baked beautiful game about first loves? - GadgetMatch
Florence | Mountains

É uma história simples de amor jovem

Os temas mais profundos passam silenciosamente, enquanto as delicadezas mais imediatas de Florence são encontradas na execução, que é suave, segura, discreta e nunca banal. Porém, introduz-se complexidade não apenas à história, mas também à jogabilidade real.


Além disso, temos visuais surpreendentes – uma paleta de cores limitada que aparece nos lugares mais sutis e perfeitos, expressões faciais fortes, mas emotivas, e mudanças de estilo para representar sentimentos instáveis ​​ou em evolução.

Florence tops the mobile category at The Game Awards in Los Angeles |  Articles | Pocket Gamer
Florence | Mountains

A história de Florence pode capturar um momento singular no que ela espera que seja sua vida longa e cheia de amor, e são os segmentos íntimos e em constante mudança que criam esse momento.

Não tem nada a ver com um relacionamento específico… é mais uma janela para um momento na vida de uma pessoa – uma importante e transformadora, mas também passageira.

Florence Yeoh se sente um pouco… presa. Sua vida é uma rotina interminável de trabalho, sono e gastar muito tempo nas redes sociais. Então, um dia, ela conhece um violoncelista chamado Krish, que muda tudo sobre como ela vê o mundo e a si mesma.

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Riuler Luciano
Riuler Luciano

Jornalista Cultural e Marketeiro, cresceu lendo quadrinhos dos X-MEN é amante de Cultura Pop e Pequi!

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