Crítica | Club Future Nostalgia de Dua Lipa & The Blessed Madonna

No começo de 2020, Dua Lipa surpreendeu a todos com seu álbum “Club Future Nostalgia”, o segundo da carreira da cantora, que contou com 11 faixas. O álbum de pop dance foi muito bem recebido pela crítica e pelo público, mas nada já é tão bom que não possa melhorar, não é mesmo?

Calma, haters, eu sei que muitas pessoas acostumadas com o pop podem estranhar álbuns de remixes! Mas tá tudo bem não curtir, às vezes o produto não foi feito para você.

Após rumores de que a cantora estaria trabalhando com Madonna em um remix da faixa “Levitating”, os fãs ficaram enlouquecidos, até finalmente ouvirem a versão remixada pela DJ The Blessed Madonna e em colaboração com a rapper Missy Elliott.

O remix teve uma recepção dividida e não satisfez parte dos fãs pela ausência da própria Madonna, que estava ainda se recuperando de um problema de saúde. Posteriormente, Dua Lipa anunciou que lançaria um álbum remix completo em agosto de 2020, com 17 faixas. O projeto do Club Future Nostalgia ganhou também animações para todas as músicas, disponibilizadas no YouTube.

No site de avaliação do Metacritic, “Club Future Nostalgia” debutou com nota 92, superando o álbum original. A ideia do álbum remix veio da vontade de Dua Lipa de recriá-lo no formato de mixtape e, por isso, ele conta com tantas faixas. O objetivo é realmente ser bem experimental. Na lista de colaborações temos, além das já citadas Madonna e Missy Elliott, Gwen Stefani e o grupo BLACKPINK.

Ouvir o álbum completo é uma experiência audiovisual muito gostosa, uma vez que cada animação se conecta muito bem com a próxima, em relação ao fim de uma e início da outra. O disco é cheio de músicas mixadas de forma diferente. Lembra muito o conceito daquelas rádios online antigas que tocavam apenas remixes na programação da madrugada. Não fugindo do conceito do álbum original, Club Future Nostalgia entrega algo futurístico, mas ainda assim nostálgico.

Ao mesmo tempo em que o álbum serve uma experiência integrada, cada remix é único e distinto dos demais. Foram mais de 10 pessoas envolvidas na produção, cada uma trabalhando em uma faixa diferente. Tem até o Mark Ronson na faixa “Physical”.

Entretanto, o que faz o álbum merecer sua boa avaliação pela crítica com toda certeza são suas animações. Todas elas utilizam técnicas distintas, passando por animações em 2D e 3D, sendo algumas mais simples e outras mais complexas.

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Se você quiser apenas ouvir o álbum, ele é ótimo para apreciar enquanto se faz tarefas do dia-a-dia. Já se optar pela experiência audiovisual, prepare-se para uma viagem psicodélica, com referências a animes, videogames, aliens e tudo aquilo que fez de Future Nostalgia um álbum aclamado, só que por outro ponto de vista.

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Riuler Luciano
Riuler Luciano

Jornalista Cultural e Marketeiro, cresceu lendo quadrinhos dos X-MEN é amante de Cultura Pop e Pequi!

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