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Crítica | A irreverência de ‘Bendita Loucura’
O filme Bendita Loucura, de 2018, chega pela primeira vez ao Brasil por meio do festival 8 ½ Festa do Cinema Italiano que está rolando desde o dia 28 de agosto e vai até o dia 10 de Setembro, exibindo 20 produções italianas gratuitamente pela plataforma Looke.
Dirigido e protagonizado pelo premiado ator, diretor e comediante italiano Carlo Verdone, que divide os holofotes com Ilenia Pastorelli, o filme conta a história de Guglielmo, vivido por Verdone, que é deixado por sua esposa no dia do aniversário de 25 anos de casamento dos dois.
Quando conhece a jovem Luna, personagem de Ilena Pastorelli, ela o convence a embarcar no mundo dos encontros por aplicativo para tentar esquecer sua ex, o que leva Guglielmo a vivenciar momentos hilários e nada convencionais.
A comédia tem um ritmo acelerado e é necessário atenção para não perder nenhum detalhe. O problema central é exposto logo nos primeiros minutos, ou seja, não tem espaço para enrolação, o que é um ponto positivo para o longa. Em contrapartida, os protagonistas têm pouco carisma e pouca química entre si, então precisamos fazer um esforço para gostar da dupla.
Os encontros do protagonista são uma confusão à parte. Com Luna no comando do app, Guglielmo acaba saindo com pessoas que não combinam nem um pouco com sua personalidade, e isso rende inúmeros momentos cômicos e até um pouco de vergonha alheia.
Após viver todas essas situações inusitadas, Guglielmo tem uma mudança de perspectiva, abandona suas preocupações excessivas, sai de sua zona de conforto e decide viver a sua vida da maneira que sempre desejou. É possível notar a evolução e o crescimento do personagem.
O filme se despede com uma cena em uma ambientação lindíssima e trilha sonora gostosa, que o deixa com um ar de conto de fadas.
Bendita Loucura é uma comédia leve e muito agradável. Vale a pena conferir.
Ficou curioso? Confira o trailer:
Quer saber mais sobre o festival 8 ½ Festa do Cinema Italiano? Clique AQUI para conferir quais produções estão sendo exibidas.
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Texto escrito por Sabrina Ventresqui