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Criadores LGBTQs importantes de séries da televisão
Criadores LGBTQs ainda não são tão comuns na mídia, porém, separamos alguns responsáveis por séries grandiosas.
A televisão tem uma vasta variedade de criadores que são LGBTQs e que não tem medo de tocarem nos temas queer. Seja de forma mais escondida ou mais escancarada, temos grandes séries da televisão que foram comandadas por pessoas de dentro da comunidade queer. Portanto, separamos alguns exemplos de criadores que mudaram o jogo na televisão. Confira aqui:
1 – Janet Mock
Janet Mock está na linha de produção de Pose e, mesmo não tendo criado a série, Janet dirige a maioria dos episódios, escreveu e é produtora do programa. Tendo trabalhado para a revista People e escrevendo atualmente para Marie Clare, Mock assinou um contrato exclusivo com a Netflix e pretende abrir o caminho para mulheres trans na televisão americana.
Pose conta a história de Blanca, uma mulher trans, negra e latina tentando sobreviver na Nova Iorque dos anos 80. A jovem decide formar uma casa para competir nas Ballrooms, festas feitas para mulheres trans e gays negras explorarem seus potenciais artísticos. Blanca então forma a casa Evangelista e, junta de seus filhos, vai enfrentar os desafios preconceituosos da vida.
2 – Darren Star
Se você foi adolescente ou adulto durante os anos 90, deve saber que Darren Star criou diversas narrativas para a televisão, muitas delas populares até o dia de hoje. Aqui destacamos Sex and the City, Barrados no Baile, Melrose e a mais recente Younger.
As narrativas de Darren têm mais foco feminino e acabaram se tornando visões sobre o que homens gays acham sobre mulheres brancas de classe média. Muitas vezes, suas narrativas vieram embaladas com comédia e continuam atraindo público até hoje. Sex and the City, inclusive, deve chegar no catálogo da HBO Max.
3 – Ilene Chaiken
Ilene Chaiken criou uma das séries mais populares sobre mulheres lésbicas, The L Word. E ela explorou muito de suas vivências como mulher lésbica dentro da obra. Além disso, a criadora teve um papel forte produzindo várias séries além de The L Word, como The Handmaid’s Tale, Um Maluco no Pedaço e Empire.
The L Word é ambientada na West Hollywood dos anos 2000, contando com um grupo de mulheres vivendo suas vidas e os desafios da vida adulta. Foi a primeira série da televisão americana a ter um elenco grandioso composto por atrizes lésbicas, bissexuais e transexuais, trazendo a larga diversidade de pessoas LGBTQs.
4 – Rebecca Sugar
Rebecca Sugar criou a série animada Steven Universe, que venceu uma grande quantidade de prêmios, incluindo cinco estatuetas do Emmy. Rebecca criou uma animação muito ousada, tendo batido o pé para apresentar a diversidade em seu programa, apresentando um casamento gay entre duas personagens queridas pelo fandom.
Além disso, foi responsável por abrir o caminho para outros criadores de desenhos na televisão. Com uma identificação não-binária e sendo bissexual, ainda representa um abraço gigante para o público que acompanha o trabalho de Rebecca, podendo encontrar a diversidade que não encontra em filmes ou em outras séries.
5 – Dan Levy
Criador da série Schitt’s Creek, Levy foi a primeira pessoa a levar direção, roteiro, melhor série e ator coadjuvante pela série no mesmo ano no Emmy. Passou muito tempo atuando em papéis pequenos e apresentando shows na televisão, até criar Schitt’s Creek e ganhar uma certa popularidade ao longo dos anos, principalmente depois da sua vitória no Emmy.
Schitt’s Creek conta a história da família Rose após entrar em falência. Apresentada como uma comédia de absurdos, Schitt’s Creek mostra essa família tentando se reerguer aos trancos e barrancos, gerando situações satíricas em cima dos hábitos de famílias ricas longe da realidade.
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