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Cinefantasy | Confira os filmes dirigidos por mulheres!
O 11º CINEFANTASY – Festival Internacional de Cinema Fantástico, que acontece até 29/04, online, na plataforma Belas Artes à La Carte, apresenta 12 títulos dirigidos por mulheres, entre longas e curtas, de países como Peru, Canadá, EUA, Indonésia, Catar, Brasil, Emirados Árabes, Austrália e Costa Rica.
Na seleção de longas, estão os documentários O Psicopata, da diretora Estefanie Céspedes (Costa Rica), que mostra o caso do primeiro serial killer registrado na história da Costa Rica. O Psicopata, como ficou conhecido, agiu entre 1985 e 1995, deixando 19 vítimas; e Morgana, dirigido por Isabel Peppard e Josie Hess (Austrália), um retrato artístico de uma dona de casa que, aos 50 anos, reinventou-se como uma estrela pornô feminista.
Entre as obras de ficção, dois longas brasileiros codirigidos por mulheres. São eles: Voltei!, de Glenda Nicácio e Ary Rosa (Bahia/Brasil), gravado no recôncavo baiano, onde as irmãs Alayr e Sabrina são surpreendidas por Fátima, a irmã que volta dos mortos para confraternizar numa noite histórica; e Rodson Ou (Onde O Sol Não Tem Dó), de Clara Chroma, Cleyton Xavier e Orlok Sombro (Ceará/Brasil), sobre a jornada de RODSON®, um garoto com instinto artístico reprimido pela sociedade ao seu redor e que sai em busca da alucinação perfeita sob o Sol de 2000°C, nos pré-anos 3000.
Já a mostra de curtas-metragens Mulheres Fantásticas apresenta uma seleção com 8 títulos de 8 países como Peru, Canadá, EUA, Indonésia, Catar, Brasil, Emirados Árabes e Costa Rica, realizados exclusivamente por mulheres. São eles:
Eu Matei o Pelacara, de Andrea Eslava e Adeliz Ramos (Peru), no qual uma jovem de etnia Shipibo-Conibo fala de seu encontro com o “Pelacara”, uma criatura mitológica da Amazônia.
Diaba, de Ashley George (EUA), uma enigmática garota mexicana de 17 anos, depois de sobreviver a um ataque, encontra uma forma de retribuição através de seu adormecido poder feminino e cultura de bruxaria local.
Uma Conversa Com E, de Esabella Strickland, Taylor Mitchell e Skylar A (Canadá), mostra como uma garota humoradamente responde a um recado num post-it.
Minha Amada Virgínia, de Bianca Mansur e Liara Belmira (Brasil), mostra como Virgínia passa seu tempo isolada em seu quarto, por ordens de seu marido e de seu médico, que a diagnosticaram com histeria.
M1das, de Razan Takash (Emirados Árabes), retrata como uma vendedora programa o protópico por conta própria, algo que ela nunca fez.
Eu Tenho O Blues, de Maysaa Almumin (Catar), mostra como o encontro de uma mulher com uma barata moribunda no banheiro do escritório se transforma numa amizade absurda.
Em Iridescente, de Elena Aguilar (Costa Rica), após sofrer bullying pelo seu medo de água durante a infância, os sonhos de Esther de se tornar uma sereia permanecem com ela já como uma adulta.
Em Rong, de Indira Iman (Indonésia), no calar da noite de Jacarta, uma mulher volta para casa sozinha e torna-se alvo de assédio de um homem.
O debate “As Mulheres No Cinema Fantástico“, que acontece no dia 24/04 (sábado), às 20, com a participação de Cíntia Domit Bittar, Glenda Nicácio e Mavi Simão ecom a mediação de Beatriz Saldanha, completa a programação.
A 11ª edição do Cinefantasy – Festival Internacional de Cinema Fantástico acontece de 16 a 29/04 de forma digital, na plataforma Belas Artes à la Carte (valor no serviço) e nas redes sociais do festival.
São mais de 150 filmes nacionais e internacionais, entre longas e curtas; uma homenagem ao diretor Neville D’Almeida, ícone do cinema nacional, além de atividades paralelas gratuitas com encontros, debates e workshops com nomes como Rodrigo Teixeira (RT Features), Grace Passô, Jefferson De, a escritora Robin R. Means Coleman, entre outros.
Confira a programação completa do Cinefantasy clicando AQUI.
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