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As Melhores Animações da DC desse Século: Parte I
O Universo de Animações da DC Comics é criado pela Warner Bros Animation, sendo uma versão atual (ou não) de heróis e histórias do universo da editora. Vale destacar, ainda, que ela é considerada uma das duas maiores editoras de quadrinhos do mundo. Além disso, ainda na década de 40, um curta concorreu ao Oscar de melhor animação, começando aí o legado da DC nas telonas.
A crítica recebeu muito bem as suas animações no decorrer do tempo, começando aí um universo totalmente diferente das décadas anteriores: com aspectos que se aproximavam de violência e cenas explícitas como nas HQs, sem haver restrições do público menor de idade. É baseado nisso que trago a vocês uma lista com aquelas que julgo serem as melhores animações da DC Comics desse século, as quais não são feitas para criancinhas.
Animação de Batman – A Piada Mortal (2016)
Baseada na HQ com o mesmo nome, Batman – A Piada Mortal de 1988, a animação é um clássico de Alan Moore desenhado por Brian Bolland. Ela foi bem recebida pela crítica apesar das polêmicas envolvendo a trama, como a violência extrema, ficando numa linha tênue entre o cruel e o macabro.
No longa, o Coringa foge do Asilo Arkham e vai atrás do Comissário Gordon e sua família na intenção de literalmente enlouquecê-los. Como sempre, Batman precisará salvá-los. O desfecho dessa história foi um dos grandes trunfos da DC, com um final silencioso e aberto, unindo Coringa e Batman através da loucura.
Animação da Justiça Jovem (2010)
A série animada Young Justice, apesar de não ser uma adaptação direta das HQs, surpreende pelos temas abordados atualmente na sociedade, como aceitação, sexualidade e crítica à mídia e política atual.
Criada por Greg Weisman e Brandon Vietti, Justiça Jovem tem 3 temporadas e sua quarta já está confirmada pelo DC Universe. Como o próprio nome já diz, possui o foco nos super-heróis mais jovens, contando com um time de peso como Asa Noturna, Superboy, Miss Marte, Moça Maravilha, Mutano, Ravena e muitos outros. É uma obra que realmente vale a pena conferir.
Animação de Constantine – Cidade Dos Demônios: O Filme (2018)
O longa é uma animação que desvenda algumas questões importantes da série animada, a qual é intitulada com o mesmo nome e possui 5 episódios que, com certeza, merecem também o seu precioso tempo. A animação é bem madura e voltada para o público mais adulto, com cenas violentas, excêntricas e bem desenvolvidas.
No filme, Constantine é solicitado por seu melhor amigo Chas para ajudá-lo com sua filha, que está em um coma causado por forças sobrenaturais. O enredo tem muitas reviravoltas interessantes e é, sem sombra de dúvidas, tudo o que os fãs esperaram.
Animação de Liga da Justiça: Ponto de Ignição (Justice League: Flashpoint Paradox, 2013)
Barry Allen, o Flash, nunca conseguiu esquecer o momento em que sua mãe foi vítima de um horrível crime e morreu. Determinado, ele então quebra as barreiras do tempo com sua hipervelocidade e volta no tempo para impedir que essa tragédia aconteça. Porém, ao alterar a linha temporal, o herói traz sérias consequências para o presente, como uma guerra entre as Amazonas e o exército de Atlantis.
O longa supera as expectativas dos fãs, já que a Warner vem se aprimorando cada vez mais e produzindo sequências de sucesso, que renderam boas críticas. A animação é mais madura e a história consegue adaptar bem o que vimos nas HQs.
Animação de Jovens Titãs: O Contrato De Judas (2017)
Os Jovens Titãs é com certeza um dos grupos mais queridos da DC, inclusive suas histórias em quadrinhos chegaram a vender mais na época do que as HQs da Liga da Justiça. E os gráficos da animação são surpreendentes, já que os traços sofreram mudanças definitivas nesse longa.
O filme com duração de 90 minutos começa cinco anos no passado, quando os Titãs tiveram seu primeiro contato com a Estelar. Temos também o desenvolvimento do romance entre Kori e Dick. Logo após se dá um salto para o futuro, no qual a trama se desenrola no combate contra o mal dentro e fora de seu grupo.
Animação da Morte (2019)
A primeira vez em que a Morte apareceu nos quadrinhos foi em Sandman, em 1989, e ela é retratada fielmente nesse curta-metragem, com seu sorriso triste, uma figura jovem e de alma celestial. Apesar de seu tempo ser de apenas 20 minutos, não deixa de surpreender pelos diálogos maduros e autorreflexão.
No curta é contada a história de Vincent, um artista com conflitos internos não resolvidos que passa a vida tentando lidar com seus demônios interiores, até que conhece a jovem e misteriosa Morte, que o faz aceitar suas qualidades e se reconhecer como um grande artista.
Essa foi a primeira parte de duas que farei sobre animações recentes da DC mais bem trabalhadas e produzidas, com um tom obscuro de seu universo. Fique atento ao site e redes sociais para não perder segunda parte.
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