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7 Filmes Cult para sair da mesmice de Hollywood
Por mais que gostemos dos trabalhos de Hollywood por seu esplendor e diversos atores famosos, às vezes queremos assistir filmes cult, com estilos completamente diferentes. Será que filmes intermináveis de ação e romance adolescente o cansam? Felizmente, o que não falta no mundo são alguns títulos que mereçam duas horas de sua vida.
Por isso, nós do Otageek demos uma atenção especial para 7 filmes de criadores de diferentes países. Uma coisa os une: não há clichês típicos e previsíveis. Veja! Aproveite essas incríveis obras de arte.
7. Laranja Mecânica (1971)
O filme Laranja Mecânica é, com certeza, um dos mais polêmicos da história do cinema mundial. Foi lançado em 1971 pelo famoso diretor Stanley Kubrick, baseado no livro de Anthony Burgess.
Indicado aos principais prêmios da Academia como Melhor Filme, Diretor e Edição, mas sem nunca chegar a ser o vencedor, o controverso e icônico filme de Stanley Kubrick atingiu o sucesso basicamente por cair no gosto do público. Com uma perfeita combinação de violência, sociopatia, estilização e música clássica, essa obra deve ser vista pelo menos uma vez na vida.
6. Pink Flamingos (1972)
Rodado em 1972 em vídeo (imagem semelhante à do VHS), o filme traz como resultado uma grande performance de Waters.
A trama gira em torno de Divine, que tem seu próprio nome usado no filme. Uma figura underground, artista e criminosa, a drag queen é conhecida em Baltimore como “the filthiest person alive” (algo como “a pessoa mais hedionda da face da Terra“). Divine vive com seu filho e sua mãe num trailer, até que surge um casal querendo roubar dela o título de gosto duvidoso. Vividos pelos inacreditáveis David Lochary e Mary Vivian Pearce,os dois começam com Divine uma insana e hilária competição, que traz ao longa as mais absurdas situações.
5. Corrida Sem Fim (1971)
Corrida Sem Fim é um dos exemplos de filme de contracultura produzidos no fim dos anos 1960 e início dos 1970, ciclo que ficou conhecido como Cinema da Nova Hollywood.
A trama se desenrola quando dois homens apaixonados por carro e velocidade dirigem pelos Estados Unidos em busca de corridas. Na estrada, conhecem uma garota e um piloto que os desafia a uma competição até Washington. O perdedor deve entregar o carro ao campeão.
O filme foge dos padrões da gramática cinematográfica em alguns trechos como nesse final, que surpreende .
4. Priscilla, a Rainha do Deserto (1994)
É até difícil de imaginar um filme australiano com essa premissa lucrando muito no cinema comercial. Mas em sua estreia, “Priscilla” faturou o equivalente a mais de U$24 milhões apenas no primeiro fim de semana nas telonas, levando personagens, situações e problemas LGBTQI+ para um público mainstream. Mesmo após 25 anos, o filme ainda é aclamado e há diversas adaptações para os palcos.
O longa conta a história da transexual Bernadette (Terrence Stamp), que decide embarcar em uma viagem para o interior da Austrália a convite das amigas e drag queens Adam (Guy Pearce) e Anthony (Hugo Weaving), contratadas para levarem seu show drag até um cassino. O trajeto é feito a bordo do Priscilla, ônibus que dá nome ao longa e serve de palco para os embates, as discussões e diversões dos protagonistas.
O filme ainda foi indicado a dois prêmios do Globo de Ouro e cinco do BAFTA, faturando os troféus de Melhor Figurino e Melhor Maquiagem. Hoje possui 95% de aprovação no Rotten Tomatoes.
3. A Viagem de Alice (1988)
Quando o escritor Lewis Carroll escreveu a sua obra clássica, ele pensou em tudo, menos num conto de fadas. No entanto, a maioria das adaptações para cinema e TV, como a da Disney e a de Tim Burton, foca muito na atmosfera mágica, no aspecto gentil e palatável da história.
O artista reinventa com muita criatividade cenas e situações que resgatam o espírito original da obra, com uma atmosfera onírica e ao mesmo tempo assombrada, que passa a ser bem feliz e hostil em alguns momentos.
De iluminação escura e numa ambientação claustrofóbica, Alice é a única humana cercada por brinquedos e objetos que ganham vida. O filme brilha pela originalidade e criatividade.
2. The Wizard of Oz (1939)
O Mágico de Oz é um filme baseado no livro infantil homônimo de L. Frank Baum, no qual a garota Dorothy é capturada por um tornado no Kansas e levada a uma terra fantástica de bruxas, leões covardes, espantalhos falantes e muitas outras descobertas. O filme foi estrelado por Judy Garland, Frank Morgan, Ray Bolger, Jack Haley, Bert Lahr, Billie Burke e Margaret Hamilton.
Ele é considerado “culturalmente, historicamente, visualmente e esteticamente significante” pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e foi selecionado para ser preservado no National Film Registry em 1989.
1. The Wild Boys (Os Garotos Selvagens) (2017)
The Wild Boys (Les Garçons Sauvages) é um filme que não só quebra as fronteiras entre os gêneros, mas passa do surrealismo à aventura, suspense e erotismo. Além disso, também rompe com os papeis de gênero, apresentando um elenco de atrizes representando personagens masculinos, cujas atitudes são erroneamente estereotipadas como exclusivamente masculinas: agressividade, violência e força. Selecionado no Festival de Veneza, esse filme é uma experiência para os sentidos e para a mente, e você não o esquecerá tão cedo.
A história se desenvolve quando cinco adolescentes oriundos de famílias estruturadas acabam cometendo um crime brutal. Ao serem então capturados por um policial com métodos duros, realizam um motim e partem para uma ilha selvagem em busca de abrigo. Lá, as noções de prazer são dadas a partir de uma vegetação fantástica e, com o tempo, experimentarão sensações nunca antes vistas.
Gostou da nossa lista? Deixe nos comentários as suas sugestões de filmes desvinculados de Hollywood e quem sabe não acontece uma segunda parte com mais indicações!
Texto original escrito por Marcos Costa em 2020.
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