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31 anos sem Freddie Mercury: Celebre a vida do astro com produções do Star+
No dia 24 de novembro, o mundo completa 31 anos sem Freddie Mercury. Com uma voz e personalidade única, o vocalista da banda Queen foi um cantor, pianista e compositor britânico que se tornou conhecido pelo tom poderoso de sua voz, e suas apresentações e performances energéticas, sendo considerado um dos maiores artistas de todos os tempos. Mercury morreu aos 45 anos de broncopneumonia, acarretada pela AIDS, em 24 de novembro de 1991, um dia depois de ter assumido publicamente a doença.
Para celebrar a vida do astro, confira algumas curiosidades sobre o artista, que mantém uma legião de fãs e conquista gerações até os dias de hoje.
Filme
“Bohemian Rhapsody”, cinebiografia do Queen lançada em 2018, mostra como Freddie Mercury e seus companheiros Brian May, Roger Taylor e John Deacon mudaram o mundo da música para sempre ao formar a banda na década de 1970. O filme está disponível no Star+.
Documentário: Freddie Mercury – The Final Act (2021)
O documentário de 2021, dirigido por James Rogan e produzido pela Rogan Productions para a rede BBC, apresenta a história do extraordinário capítulo final da vida de Freddie Mercury. A produção aborda como, após a morte do vocalista pela Aids, o Queen realizou um dos maiores shows da história: o Freddie Mercury Tribute Concert no Wembley Stadium, para celebrar sua vida e desafiar os preconceitos em torno do HIV/AIDS.
“Freddie Mercury – The Final Act” traz depoimentos daqueles que se apresentaram no show épico, incluindo Gary Cherone (Extreme), Roger Daltrey (The Who), Joe Elliott (Def Leppard), Lisa Stansfield e Paul Young, bem como o promotor do show, Harvey Goldsmith.
Pela primeira vez, a história de Freddie é contada juntamente com as experiências daqueles que testaram positivo para o HIV e perderam entes queridos durante o mesmo período. Médicos, sobreviventes e ativistas de direitos humanos, incluindo Peter Tatchell, relatam a intensidade de viver a pandemia de Aids e o pânico moral que ela provocou.
Origens
Freddie Mercury, batizado de Farrokh Bulsara, nasceu em 5 de setembro de 1946 na colônia britânica Cidade de Pedra, em Zanzibar (hoje parte da Tanzânia), na África. Seus pais, Bomi e Jer Bulsara, eram parsis zoroastrianos – um grupo étnico-religioso que migrou para a Índia para evitar perseguição religiosa. A família se mudou da Índia para Zanzibar, já que Bomi trabalhava no Banco Colonial Inglês, e lá o casal também teve sua segunda filha, Kashmira.
Nome de batismo
Seu nome de batismo era Farrokh Bulsara, mas o astro mudou de nome legalmente para Freddie Mercury nos anos 1970, quando a banda Queen se formou.
Formação
O cantor se formou em arte gráfica pela Ealing Art College, em Londres, e foi responsável pela criação do logo do Queen, conhecido como Queen Crest.
Queen Crest
O conceito do logo da banda é unir os signos do zodíaco de todos os membros do grupo – Dois Leões para John Deacon e Roger Taylor, Câncer para Brian May e Virgem para Freddie Mercury. O “Q” e a coroa representam o nome da banda e a fênix é a representação da imortalidade e ressurreição.
Freddie e Princesa Diana
O cantor e a princesa eram grandes amigos! A história mais icônica dessa amizade foi quando Mercury vestiu Lady Di de homem, com um casaco militar, chapéu e óculos escuros, e a levou para o Royal Vauxhall Tavern, um dos bares LGBTQ+ mais famosos de Londres. Freddie, no entanto, resolveu ir ao bar sem disfarces e acabou chamando toda a atenção, fazendo a celebridade real passar despercebida.
Homenagem
No ano de sua morte, foi descoberto um asteroide rondando pelo espaço, o qual foi nomeado pela União Astronômica Internacional de “Freddiemercury 17473”, em homenagem ao artista. O anúncio foi feito pelo guitarrista do Queen, Brian May, que também é doutor em astrofísica.
Love of my life
Freddie considerava Mary Austin o “amor da sua vida”, não à toa a música icônica “Love of My Life”, do Queen, foi escrita para ela. Apesar de não terem mantido um relacionamento amoroso, Mary sempre esteve presente na vida do cantor. Foi para ela que, inclusive, Freedie deixou sua casa e boa parte de sua fortuna, além de torná-la beneficiária dos royalties de suas músicas.
O último amor
Jim Hutton viveu com Mercury nos últimos seis anos da vida do cantor. Eles se conheceram no início dos anos 80 num clube noturno gay em Londres e também tiveram uma linda história de amor. Em 1994, Jim publicou um livro de memórias chamado ‘Mercury and Me’, que, segundo ele, o ajudou a superar a dor da perda de Freddie. Jim Hutton faleceu em 2010, devido a um câncer, pouco tempo antes de completar 61 anos de idade.
Mistério e HIV
Mercury optou por não tornar a sua condição pública para proteger as pessoas mais próximas do assédio da imprensa, e só divulgou que tinha HIV por meio de uma nota oficial um dia antes sua morte.
Freddie Mercury foi cremado no cemitério de Kensai Green, em Londres, mas o local de suas cinzas ainda é um mistério. Há informações de que apenas Mary Austin, os membros da banda, Jim Hutton e a família dele sabem onde foram depositadas suas cinzas.
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